domingo, 11 de novembro de 2007

A Quebra de Paradigmas

"Saudaçôes a todos, hoje estamos inaugurando os posts com as contribuições de nossa equipe de colaboradores que nos ajudarão a compôr o conteúdo deste blog diversificando os assuntos presentes e aqui e mostrando novas formas de pensamento, como foi dito no primeiro texto. Esperamos que vocês gostem dessa iniciativa que com estes textos juntamente com os nossos, possam ajudá-los a ver o mundo de forma diferente do usual."

Os Editores.

_____________________________________________________________________

Surge uma pergunta: O que é paradigma? Segundo o Dicionário Larousse (1992) paradigma é uma palavra de origem grega (gr. Paradeigma) que quer dizer modelo, padrão, norma e\ou exemplo. Podemos apresentar uma lista de palavras que se associam ao conceito de paradigma. São elas: Teorias, Modelos, Métodos, Princípios, Padrões, Estruturas, Rotinas, Costumes, Convenções, Tratados, Dogmas, Declarações, Doutrinas, Regras, Valores,Tradições e Regras.

Paradigmas são padrões que devem ser seguidos. Podemos compreender também como as fronteiras dentro da qual a conquista e as soluções para as diversidades devem ser achadas. Eles podem ser verdades válidas, que se fixaram na mente da humanidade como absolutas e que indicam um jeito de ser, viver ou fazer determinadas coisas.

As últimas décadas do século XX foram caracterizadas por mudanças rápidas e profundas, avanços científicos, tecnológicos e de informação, os vários campos de estudos e religiões, trazem-nos uma contestante quebra de paradigmas para a nossa sociedade. Gostaria de mencionar algumas características destas mudanças em nosso tempo. O colapso das crenças, a busca por novidades exóticas, a descrença nas instituições, a necessidade de escandalizar, a vida individualista, hedonista e narcisista, a falta de uma cosmovisão, a perda do sentido de história, a substituição da ética pela estética, a crise aguda de falta de pertença e a pluralidade ideológica e cultural.

Estas mudanças quebram os velhos paradigmas. Mas novos surgem quando alguém descobre uma maneira diferente de encarar ou fazer alguma coisa. Depois de repetidas experiências surgem os novos paradigmas, eles acabam por se instalar como regras, tendo uma aparência absoluta, até que alguém as quebre, gerando outros.

A vida é composta por eles. Não há possibilidade alguma do ser humano viver sem algum deles. É impossível viver sem regras e padrões de raciocínio. Nesse caso, devemos verificar constantemente se os nossos estão sendo eficazes à realidade. E aqueles que não têm obtido sua eficiência devem ser reavaliados.

Nesse caso, a sua quebra deve ser norteada pelo mais elevado valor moral de uma sociedade, o Amor. Ele que traz o equilíbrio e o limite, pois é como uma ecologia em nosso interior. Penso que o segredo para lidar em um mundo de constantes mudanças é preservar a nossa eco-biologia interior. Para encerrar este artigo convido vocês a refletirem sobre o trecho inicial de um texto do escritor Frei Betto chamado Ecologia Interior que diz:

"Por um minuto, esquece a poluição do ar e do mar, a química que contamina a terra e envenena os alimentos, e medita."

Eu espero que vocês possam se encontrar em meio a tantas mudanças. Não se esquecendo de que o homem pode encontrar e criar novos paradigmas, mas se ele não for capaz de quebrar o maior deles, o lidar com si mesmo, dificilmente será capaz de enfrentá-los. E somente no amor que terás força e coragem.

Quebre o seu maior paradigma! .

Rafael S. Vaillant

Colaborador do blog

Estudante de Teologia e Direito



segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Até onde Pensamos?

Por:João Batista

Nós seres humanos, somos os únicos animais na face da Terra com a habilidade ou dom de pensar,mas eu me pergunto,se realmente pensamos, o que se passa na mente de um torcedor de futebol quando sai do conforto de seu lar, para ir a um estádio e,ao invés de se divertir assistindo a partida, arruma briga com desconhecidos, que nunca lhe causaram nenhum mal e acaba perdendo a vida por uma besteira?

Vejamos um outro exemplo: Um certo grupo social que compartilha o mesmo gosto musical, conhecidos popularmente como "metaleiros" que possuem o hábito de "caçar briga" com pessoas de outros grupos e que possuem outros gostos musicais ou simplesmente quando estas por algum motivo qualquer não lhes agrada e criticam o seu gosto. E o mais impressionante disso tudo, é esta afirmação absurda feita por muitos deles, de acrediatarem no Demônio e não em Deus. Mas seguindo a Bíblia, o Demônio foi criado por Deus, não?.

Citando esses dois exemplos podemos começar a discussão do assunto. Voltando ao Título do texto, até onde pensamos?, será que uma pessoa pensa quando vai ao estádio e comete a estupidez de brigar?,ou será que há pensamento quando alguém decide agredir alguém apenas por que este gosta de outro tipo de música?.

A resposta parece simples, mas nem tanto, porque somente dizer que estes indivíduos não pensam não é aceitável,pois anilazando-se o comportamento dos tais pode se dizer que eles têm atitudes parecidas, cada um defendendo de forma errônea um ponto de vista. Nesses casos, a diplomacia não seria melhor? por exemplo: "Seu time ganhou do meu,mas na próxima meu time vai vencer" ou "Cara, não gostamos do mesmo tipo de música, se você tiver algum problema com isso, fica cada um na sua". Isso seria mais interessante, vocês não acham? È, mas com este tipo de pessoa não há diplomacia porque simplesmente eles não pensam que no dialógo estes problemas serão resolvidos, pelo contrário,reside na briga a solução deles, na agressão física e moral para se ter a prova de "quem ésta certo".

Por acaso com isso o resultado de um jogo vai mudar? ou seu ritmo musical preferido vai ser o melhor do mundo? creio que não pois não adiantará que vocês se matem por coisas tão pequenas. Dessa forma, podemos ver que pensamos apenas até onde não há conflito direto com os nossos pensamentos e interesses individuais, pois no momento em que alguém que pense difente de você surge, você tenta "subjugá-lo" e manter o seu pensamento como "único". Sendo assim, o ser humano quando é exposto a determinadas situações comete atos impensados e querendo ou não, isso se refletirá em sua consciência somente depois deles, causando arrependimento e que podem levar a outros desesperados.

Após tudo isso, será que realmente pensamos? Creio eu que boa parte da população humana atual não pensa e age de forma deliberada visando somente os seus próprios interesses e suas ambições mesquinhas, e que muitos não utilizam esta tal "inteligência" da qual nos gabamos tanto e que possuem tamanha burrice que destroem o prório meio onde vivem, em todos os aspectos, e acham isso bonito, tornando-se assim, completos ignorantes de sua condição, a de seres humanos, iguais a todos os outros que habitam este mesmo planeta.

João Batista
Editor do Blog
Agente de Saúde Pública